É sabido que na medida que é a Mãe quem nos dá o abrigo físico para a morada das nossas almas, ao ” Tomarmos a Mãe”, tomamos toda abundância e vigor que precisamos para que o Eu revigore na luta de sua jornada …
E então, ao olhamos para o nosso pai, que nos conduziu até o âmago da alma de nossa mãe ( Livro Jeremias I), olhamos também para os atributos da direção de nosso propósito.
Há, nesta constatação, algo muito especial em como um pai e uma mãe se complementam em nossas vidas. Podemos experimentar como o nosso pai nos traz a direção do nosso propósito, e como a nossa Mãe rege o tempo certos das coisas. Depois disto os cuidados e a presença deles podem variar conforme as circunstâncias, mas não existe um pai sem haver uma mãe e uma criança. A concepção precisa destes três fatores de Amor: a individualidade, o pertencimento e o propósito, respectivamente. ( Erós, Philos e Ágapes ).
Se nas dificuldades de se ter o reconhecimento da Mãe suas consequências traz uma enorme dificuldade para se encontrar o seu lugar de vida e de mundo, a dificuldade do não reconhecimento do pai, acarreta numa dificuldade do ser humano identificar o seu propósito. Uma mãe por tudo que faça para prover o melhor para seu filho, só nos tornamos adultos quando passamos a buscar por si os recursos para alcançar o nosso propósito. Assim como um pai por mais que se dedique os cuidados de sua família, sempre que o faz busca compensar à mãe que deu parte de sua vida para formar o nosso ser.
Olhe para seus pais e reconheça que eles são os pais certos para você, da mesma forma como você é o filho certo para eles!
Quando ocorre uma separação, isto ocorre no âmbito do relacionamento do esposo e da esposa. Neste caso, ambos podem assumir o papel exclusivo que lhes cabe de pai e de mãe. Para que uma separação ocorra com dignidade é preciso que ambos reconheçam aquilo de permanente que os uniu, pois o papel de pai e mãe não se desfaz. O vínculo desses papéis permanece nos filhos e não se acaba jamais.
“Somente na mão do pai a criança ganha um caminho para o mundo”. Bert Hellinger
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